terça-feira, 7 de maio de 2013

Carta Astral


Carta astral para cura e resolução de problemas na vida


A Gnose ensina um método simples, porém eficaz, para ajudarmos algum enfermo (ou a nós mesmos, se estivermos necessitados de ajuda espiritual), suplicandoauxílio aos seres espirituais ligados às energias divinas da cura.
Esse procedimento, chamado Carta Astral de Cura, serve para nos comunicarmos com os grandes seres da cura (mestres da medicina universal, anjos da cura, devas do planeta Mercúrio etc.) que se encontram nas dimensões superiores (mundos etérico, astral, mental etc.).
O procedimento é muito simples, porém ninguém deve menosprezá-lo, pois sua eficácia é muito grande e rápida.
Primeiramente, usando lápis ou caneta, e um papel branco e limpo, escreveremos no papel o que se necessita, da forma mais clara, simples e objetiva possível, descrevendo quem é o enfermo, onde se localiza, qual a sua doença.
Em seguida, suplicamos a cura desse enfermo (para ser mais claro, a Carta deve ser escrita exatamente igual como fazemos para enviar pelo correio). Não devemos esquecer de pôr no topo ou no final nosso nome, que pode ser por assinatura… E também o destino: “Para os Mestres da Medicina do Templo-Hospital de Alden”.
Igualmente escreveremos o conteúdo. Nesse caso, estamos nos dirigindo ao Templo de Alden, um dos mais poderosos templos ou hospitais de cura no mundo astral. Supõe-se que necessitamos de ajuda nesse sentido para nós ou para alguma pessoa que conhecemos.
Exporemos detalhadamente a situação, enfermidade etc. É possível, também, que o assunto se refira a uma cirurgia que alguém sofrerá fisicamente e que gostaríamos que fosse guiada pela boa mão dos grandes Mestres da Medicina Espiritual que trabalham nesse Templo. Ou qualquer outro assunto relacionado à saúde…
Recordemos que o motivo da carta é que, na medida do possível, sejamos assistidos por esses Médicos astrais (ou Oníricos), que são os depositários do conhecimento médico universal… também deveremos fazer constar na Carta o respeito e a humildade devidos.
Uma vez escrita, teremos em mãos um perfume sutil e agradável, pode ser uma vareta de incenso de boa qualidade, ou queimar em brasas as folhas de plantas como incenso, mirra, benjoim etc., e então passar a fumaça ou o perfume na carta, perfumando-a adequadamente. Nesses momentos nossa mente permanecerá concentrada no assunto que nos concerne e no Templo de Alden.
Após escrevermos e perfumarmos a Carta, o passo seguinte é colocá-la, com a mão direita, em nosso coração e suplicar ao Espírito Divino (nosso Ser Divino que se encontra no mais profundo de nosso coração) para que esta Carta chegue nas mãos dos grandiosos mestres curadores.
Ato seguido, se queimará a Carta até que ela se transforme em cinzas (e essas cinzas posteriormente serão jogadas em algum vaso de plantas ou em nosso quintal, ou mesmo no mar).
Tenha certeza absoluta de que a parte astral dessa Carta chegará ao destino mentalizado e seremos atendidos devidamente para que os tratamentos que se estejam aplicando fisicamente deem os melhores resultados.
Tudo isso se realiza tendo em conta as divinas Leis que ajustam os efeitos às suas causas e o Destino de cada qual possa ser transmutado para melhor. Inclusive nos casos irreversíveis a desinteressada ajuda desses Médicos-Mestres se faz sentir de uma maneira tão palpável, tão sensível, que essa sensação fará com que nos sintamos eternamente agradecidos.
Se a ajuda for solicitada para você mesmo, permaneça atento às suas experiências oníricas (mensagens pelos sonhos) e considere seriamente todas as instruções que receber.
Finalmente, sugerimos que essa Carta Astral de Cura seja feita por 9 dias seguidos (ou seja, uma Carta por dia, durante 9 dias, perfazendo uma “Novena Astral de Cura”).
Últimas dicas úteis:
- Faça esta prática esotérica com Fé, Disciplina e Amor para que os resultados se façam sentir.
- Caso saiba praticar mantralizações, você pode vocalizar, após queimar a Carta de Cura, os seguintes mantras sagrados: OM TAT SAT OM… por 9 vezes seguidas.
- Todas as vezes em que escrever as Cartas de Cura, pela noite antes de dormir, coloque no criado-mudo um copo com água, e pela manhã, beba essa água que, certamente, estará magnetizada pelos mestres que concorrerem ao chamado.
- Caso necessite de mais ajuda para você e/ou para outras pessoas enfermas, volte à nossa página inicial e deixe o nome completo do enfermo em nossas Cadeias Mundiais de Cura.

sábado, 4 de maio de 2013

A Ilumição é um estado Natural

                 


"Iluminação é apenas não se perceber através do ego.
É não ver a vida, ou qualquer coisa, você mesmo, a vida, seu tênis, o cachorro, o gato, qualquer coisa, a partir do ego.
É não ver o mundo, e tudo o mais através da distorção que chamamos de ego, é permanecer na pura consciência.

É por isso que é chamado de Estado Natural.
Vejam que Estado Natural, não é através de lente alternativa, mas é sim a ausência de qualquer lente projetada sobre a realidade. É a dissolução de todas as distorções.


É isso que é a Iluminação, a percepção sem distorções.
Aquilo que percebemos, como sendo pensamentos, emoções, ou uma situação qualquer, relacionamentos, qualquer coisa é percebida diretamente e não pelas lentes do ego.É isso que é Iluminação.
Claro que existem compreensões profundas a partir disso. Ver através do véu é o poder realmente Ver, é a percepção além das histórias.
A maioria das pessoas acreditam que Iluminação é um Satori eterno. Uma iluminação eterna, um Despertar eterno.Uma experiência infinita.
Mas não é uma experiência infinita e nem tem nada a ver com experiência infinita.
Essa compreensão lhe dará mais profundidade de percepções e compreensões de que o sonho existe. É apenas uma clara visão de que a realidade pode ser vista diretamente, sem as lentes do ego.
Isso é iluminação.

E é muito bom, se perceber a Realidade sem as lentes do ego. É alegria, é paz e é o fim da sua busca.
Não é que você encontrou alguma coisa, exceto sanidade. Não é que você atingiu alguma coisa, além daquilo que você sempre foi.

Isso é Nirvana: Ver as coisas como elas realmente são.
Logo, quando você vê as coisas como elas realmente são, naturalmente elas são boas.
A natureza real das coisas está além dos pensamentos, é puro vazio, vacuidade. É não-existência.
A natureza de tudo é insubstancial. E Essa visão é além da dimensão da consciência.
Pela perspectiva da Iluminação tudo está além da dimensão da consciência. Faz sentido para vocês?

O ego, (e a maioria das pessoas vive pelas lentes do ego - daí o termo egoico ) mas existe essa dimensão que é além da dimensão egoica onde a pura percepção está lá, acontece sem interferências.
Aquilo que o ego chama de inimigos, nessa dimensão não existem. Aquilo que você chama de dualidade, nessa dimensão não existe. Aquilo que se chama auto-imagem não existe tão pouco, uma vez que não se percebe onde começa e termina esse Self, já que ele é Tudo; aquilo que o ego chama de "eu" nada mais são que os pensamentos a respeito dele.
Logo, alcançar a dimensão além da mente, o ego pode estar presente, os pensamentos e tudo o mais permanecem, sem problemas, e serão visto como tal, pensamentos, que passam. Não se precisa preocupar com isso, deixe-os vir. Eles fazem parte da existência.
A Consciência os percebe, sem nenhum problema. Permanecer na Consciência de tudo, esse é o ponto.
Em geral, espiritualidade é associada a um estado alterado de consciência, algo extraordinário.
Você pode ficar repetindo o nome de Deus por cinco horas, você terá um estado alterado de consciência, você se sente diferente; Existem várias práticas que podem alterar seu estado de consciência.
Mas a coisa engraçada é que Iluminação não tem a ver com nada disso.
Iluminação é a ausência de qualquer estado alterado de consciência.
A Consciência não precisa de nenhuma alteração para Ver aquilo que É.
Aquilo que é, não precisa de nenhuma alteração de consciência para ser percebido.
A alteração de consciência é necessária para se ver algo que é mais do daquilo que realmente É. Ou seja, criações além do Um.

Logo no momento que no Zen chamamos de Satori ou iluminação, na iluminação se enxerga como o ego desaparece, e com ele todas aquelas projeções ilusórias que criavam as divisões.
Isso é o Despertar. E o que acontece hoje, amanhã, daqui a um ano, não importa, a percepção da Verdade, a experiência permanece.(...)

O que é realmente importante no Satori, é como o ego vem abaixo. Aquilo que você acreditava, confiava, vivia, desaba.

A orientação mais importante que vemos a partir da visão egoica dual, é que percebamos que existe algo que mantém tudo isso; e que o ego é em si mesmo, um grande gasto de energia, e que mesmo não sendo verdadeiro, ele emerge dessa fonte constantemente até seu fim.
Esse ego é mantido aceso como uma brasa, ele é alimentado instante a instante.
A verdadeira disciplina espiritual é não alimentar esse ego, é não colocar mais energia nessa divisão egoica. Apenas isso, nada mais.

Adyashanti em Satsang


http://ventosdepaz.blogspot.com.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Endocrinologia – Pineal.

 A glândula pineal está situada na parte posterior do cérebro. Ela tem cinco milímetros de diâmetro. Está rodeada de uma fina areia muito importante*.
A glândula pineal é um pequeno tecido vermelho-acinzentado e está intimamente relacionada com os órgãos sexuais. Segrega certos hormônios que regulam todo o progresso, evolução e desenvolvimento dos órgãos sexuais.
A ciência oficial assegura que depois que esses hormônios alcançam seu objetivo, o total desenvolvimento dos órgãos sexuais, então degenera em um tecido fibroso que já não é capaz de segregar hormônios. Descartes assegurava que essa glândula é o assento da alma. Os orientais afirmam que esta glândula é um terceiro olho atrofiado.
Quando a ciência médica do mundo ocidental descobriu que esta glândula é tão somente um pequeno tecido vermelho-acinzentado situado na parte posterior do cérebro, rechaçou a afirmação de Descartes e dos orientais. Melhor teria sido não se fixar em dogmas científicos e estudar todos os conceitos de forma eclética e didática.
Os yogues da Índia asseguram que a glândula pineal é a janela de Brahma, o Olho de Diamante, o olho da polivalência, mediante um treinamento especial, nos dá a percepção do ultra. A ciência ocidental não é completa se não estudar também a ciência oriental. Necessitamos de uma cultura integral, total.
O microscópio nos permitiu perceber objetivamente o infinitamente pequeno. O telescópio nos permitiu ver o infinitamente grande. Se a glândula pineal nos permite ver o ultra de todas as coisas deveríamos estudar a yoga oriental e desenvolver essa maravilhosa glândula.
Os yogues da Índia têm práticas com as quais se pode obter um superfuncionamento especial da glândula pineal. Então percebemos o ultra. Negar essas afirmações da yoga oriental não é científico. É necessário estudá-la e analisá-la. Os sábios orientais dizem que da potência sexual depende a potência da glândula pineal. Agora poderemos explicar as bases científicas da castidade.
Não há dúvida que todos os grandes videntes bíblicos foram grandes pinealistas. A castidade científica, combinada com certas práticas, os permitiu ver o ultra da natureza. Os gnósticos dizemos que na glândula pineal está o átomo do Espírito Santo. Os orientais afirmam que na glândula pineal se acha o lótus de mil pétalas. Não há dúvida que essa é a Coroa dos Santos.
Os homens de gênio têm a glândula pineal muito desenvolvida. Nos cretinos descobriu-se que ela se encontra atrofiada. Os grandes fenômenos de fascinação de massas, tão comuns na Índia, só são possíveis quando o Faquir autêntico tem a glândula pineal cheia de grande vigor.
As secreções das glândulas endócrinas são absorvidas diretamente pelo sangue, o qual leva todas essas secreções a outros órgãos ou glândulas, que, então, se vêem impulsionadas a um maior esforço, a um trabalho mais intenso. A palavra Hormônio vem de uma palavra grega que significa “Excitar”. Realmente, os hormônios têm o poder de excitar todo o organismo e obrigá-lo a trabalhar.
As secreções das glândulas endócrinas influem também sobre a mente. Agora explicamos porque os hindustânicos se dedicam a controlar a mente. Por meio dela podemos regular nossas funções hormonais. Alguns sábios hindustânicos têm permanecido enterrados durante muitos meses sem morrer. A biologia não pode permanecer indiferente a esses fatos. Os biólogos necessitam investigar todas as maravilhas e feitos desses sábios.
O senhor Immanuel Kant admite um nisus formativus para o nosso corpo físico. Os sábios orientais creem que esse “nisus formativus” é um corpo fluídico que está em contato com o sistema nervoso grande simpático e com o sistema nervoso líquido.
Não há dúvida de que o corpo fluídico é o resultado do corpo astral dos médicos medievais. Dentro do corpo astral está a mente humana e todos aqueles princípios puramente anímicos.
Os sentidos desse corpo astral parecem dimanar como flores de lótus originário do âmago das glândulas endócrinas. Aquele lótus de mil pétalas, mencionado pelos yogues da Índia, é um sentido anímico do corpo astral. O desenvolvimento especial da glândula pineal nos permite perceber o corpo astral e seus sentidos anímicos.
A ciência médica joga com a mecânica dos fenômenos, mas não conhece o fundo vital. Com o desenvolvimento especial da glândula pineal nos será permitido ver o fundo vital.
Uma das práticas para o despertar dessa glândula, é a pronúncia do mantra I.
*Essa areia muito fina a qual o VM Samael se refere são os “cristais de apatita”, grandes condutores de correntes elétricas e cósmicas.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Jesus e as renúncias ao ego


Jesus disse a seus discípulos:
“Não deixeis nem de noite nem de dia de buscar até que tenhais encontrado os Mistérios do Reino da Luz.
Porque eles vos purificarão e vos levarão ao Reino da Luz.
E dizei-lhes: Renunciai ao mundo e o quanto há nele.
E a todas as suas sevícias e a todos os seus pecados e a todas as suas guias.
E a seus discursos todos, e o quanto há neles, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz.
E para que sejais preservados dos suplícios reservados àqueles que se separaram dos bons.
E dizei-lhes: Renunciai à murmuração, para que sejais preservados do ardor da boca do cão.
E dizei-lhes: Renunciai ao Juramento, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais livres dos suplícios de Ariel.
Dizei-lhes: Renunciai à língua embusteira, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos rios ardentes da língua do cão.
Dizei-lhes também: Renunciai aos falsos testemunhos para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais livres e preservados dos rios ardentes da boca do cão.
Dizei-lhes: Renunciai ao Orgulho e à Vaidade para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos abismos do fogo de Ariel.
E dizei-lhes: Renunciai ao Amor-Próprio, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais salvos dos suplícios do inferno (o Reino Mineral).
Renunciai à Eloquência (verborreia da intelectualidade sem espiritualidade), para que sejais dignos da Luz. E para que sejais preservados das chamas do Inferno.
Renunciai aos Maus Pensamentos para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que se vos preserve dos tormentos do Inferno.
Renunciai à Avareza, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que se vos livre dos arroios de fumaça da boca do cão.
Renunciai às Rapinas para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos arroios de Ariel.
Renunciai às Más Palavras, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais salvos dos suplícios do rio de fumo.
Renunciai ao Engano, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos mares de fogo de Ariel.
Renunciai à Crueldade, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos suplícios das fauces dos Dragões.
Renunciai à Cólera, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E Para que sejais livres dos rios de fumo das fauces dos Dragões.
Renunciai à Desobediência, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos Demônios de Jaldabaoth e dos ardores do mar de fogo.
Renunciai à Cólera, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados dos Demônios de Jaldabaoth e de todos os seus suplícios.
Renunciai ao Adultério, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados do mar de enxofre e da fauce do Leão.
Renunciai aos Homicídios, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados do Arconte dos Crocodilos, que é a primeira das criaturas que estão nas trevas exteriores.
Renunciai às Ações Perversas e Ímpias, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz.
E para que sejais preservados dos Arcontes das Trevas Exteriores.
Renunciai à Impiedade, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados do pranto e ranger de dentes.
Renunciai aos Envenenamentos, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais salvos da grande geada e do granizo das trevas exteriores.
Renunciai às Blasfêmias, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais defendidos contra o Grande Dragão das Trevas Exteriores.
Renunciai às Más Doutrinas, para que sejais dignos dos Mistérios da Luz. E para que sejais preservados de todos os suplícios do Grande Dragão das Trevas Exteriores.
E dizei aos que pregam e aos que escutam Más Doutrinas: Malditos vós!
Porque se não vos arrependerdes de vossa malícia, caireis nos tormentos rigorosíssimos do Grande Dragão e das trevas exteriores.
E nada no mundo vos resgatará até a Eternidade. Senão que sereis sem existência até o fim (entrareis na terra do não retorno, os Mundos Infernos).
E dizei aos que descuidam a Doutrina da Verdade do Primeiro Mistério: Malditos vós!
Porque os suplícios que haveis de experimentar superarão aos que experimentem os demais homens.
E permanecereis na neve, em meio dos Dragões, nas trevas exteriores.
E nada poderá vos resgatar até a Eternidade (até que se reduzam a pó nos mundos infernos do reino mineral).
E dizei-lhes: Amai a todos os homens. Para que sejais dignos do Mistérios da Luz e para que vos eleveis no Reino da Luz.
Sede dóceis, para que possais receber o Mistério da Luz e elevar-vos ao Reino da Luz.
Assisti aos pobres e aos enfermos, para que vos façais dignos de receber o Mistério da Luz e possais vos elevar ao Reino da Luz.
Amai Deus, para receberdes o Mistério da Luz e chegardes ao Reino da Luz.
Sede caritativos, para que recebais o Mistério da Luz e chegueis ao Reino da Luz.
Sede Santos, para receberdes o Mistério da Luz e elevar-vos ao Reino da Luz.
Renunciai a tudo, para serdes dignos do Mistério da Luz e elevar-vos ao Reino da Luz.
Porque essas são as Vias dos que se fazem dignos do Mistério da Luz.
E quando achardes homens que renunciem a quanto constitui o mal e pratiquem o que eu digo, transmiti-lhes os Mistérios da Luz,sem ocultar-lhes nada.
E quando forem pecadores e cometerem os pecados e faltas que vos enumerei, dai-lhes também os Mistérios, para que se convertam e façam penitência, e não lhes oculteis nada. (Nota do GnosisOnline: os Mistérios da Luz são os mesmos ensinamentos gnósticos que hoje estão sendo dados publicamente, às claras, sem meios-termos.)
Porque eu trouxe os Mistérios a este mundo para remitir quantos pecados tenham sido cometidos desde o princípio.
E por isso vos tenho dito que não vim para chamar os justos. Eu trouxe os Mistérios para remitir os pecados de todos, e para que todos sejam levados ao Reino da Luz.
Porque estes Mistérios são um dom do Primeiro Mistério para apagar os pecados.


A medicina universal e o corpo físico

A Medicina Universal tem de abranger todos os ramos da ciência da saúde, de maneira que antes de seguir adiante devemos atender à mãe e à mulher grávida.
A mulher gestante deve ter uma alimentação especial. Não é em vão que se lhe dá o nome de: ESTADO INTERESSANTE.
OS DESEJOS da gestante têm de ser satisfeitos, porque neste estado a mulher se torna mais sensível: repugna, instintivamente, certos alimentos e apetece outros que não são do seu regime habitual.
Mas certos desejos não significam caprichos de guloseimas. A mulher grávida deve saber que tudo quanto come e bebe influi no corpinho do filho.
Quanto mais puros e naturais forem os alimentos da gestante, maiores serão as possibilidades de passar um período tranquilo de gestação e de ter um parto feliz, e dar à luz uma criança sã e robusta.
Nunca deve alimentar-se de carnes*, conservas, mariscos e fazer uso de bebidas alcoólicas. Ao contrário, deve seguir um regime vegetariano com acertada combinação de legumes, laticínios, verduras e frutas, sem comer jamais aquilo que lhe desagrade ou repugne o paladar.
Sua única bebida deve ser água pura. Será terminantemente proibido o uso do álcool, para não legar ao filho o futuro vício de beber.
Durante o aleitamento, o regime alimentar da nutriz deverá ser igual ao da grávida. A mãe ou a nutriz não deve fazer uso de comidas picantes, salgadas, ácidas e dos demais alimentos já citados.
Deve tomar caldos espessos de cereais, purês de legumes, verduras cozidas, sopas de tapioca e farinha de aveia.
Também é muito necessário o uso de ovos frescos, frutas, leite etc. Deve abster-se de alimentos de sementes demasiadamente gordurosos e quentes (nozes, pinhão, coco, amendoim…)
Há certos casos em que há necessidade de intervenção do médico pela estranha idiossincrasia individual.
O corpo humano tem as mesmas leis de desenvolvimento que os vegetais, pois a planta humana ou o organismo corporal precisa variar a quantidade de alimentos segundo a idade, o estado e o lugar.
A criança durante os nove primeiros meses de vida só deve se alimentar de leite, seja da própria mãe, de ama ou da vaca em mamadeira.
O leite tem que ser insuperável. Sua qualidade deve ser de 110 gramas por quilo de peso da criança.
Cada três horas deve a criança mamar; nunca se deve despertá-la para mamar, pois o sono é um alimento tão nutritivo quanto o leite.
O segundo período da primeira infância vai dos nove meses aos dois anos; é o período do desmame parcial. A alimentação nesta época será alternada com leite, mingaus (papas) de farinha de trigo, a princípio ralas, espessando-se gradualmente, dia a dia.
Para variar e acostumar as células do estômago aos alimentos vegetais, aumentam-se os mingaus de farinha de trigo, alternando-os com sopas de aveia, cevada e também de tapioca.
As melhores horas de alimentar a criança, neste período, são: pela manhã – DEPOIS do asseio pessoal – às 7, às 10, às 13, às 16, às 19, às 22 horas, um pouco antes de dormir.
As papas não devem ser muito açucaradas. O açúcar de cana é um veneno lento para a primeira infância.
O aparecimento dos primeiros molares é sinal de que a criança deve aprender a mastigar. Sabemos que bem raras são as pessoas que sabem mastigar.
Convém dar à criança um pedaço de pão duro para roer e servi-lhe sopas feitas de ervilha, grão-de-bico, arroz e outros cereais, muito bem cozidos, de quatro em quatro horas.
Deste modo, gradativamente, vão-se dando legumes bem cozidos, frutas e outros alimentos sólidos, acompanhados de pedaços de pão, RECOMENDANDO-SE QUE MASTIGUE MUITO BEM, ATÉ TRANSFORMAR O ALIMENTO EM PAPA, NA BOCA.
Na primeira infância não deve a criança comer carne, peixes, crustáceos, nem outros alimentos de origem animal, exceto os ovos, o leite e seus derivados. Nada de café nem excitantes.
É um grave erro crer que o vinho e os licores robustecem a criança e a preservação das enfermidades contagiosas; muito ao contrário, o álcool enfraquece a resistência contra as enfermidades.
Depois da segunda infância, isto é, depois dos sete anos de idade, a criança seguirá as leis que regem a puberdade e suas rações serão assim distribuídas: desjejum (pela manhã), almoço, merenda, almoço-jantar ou ceia.
A comida da criança deve ser a mesma que a de sua família, com absoluta abstenção de vinhos, café e mariscos. Os pais devem dar o exemplo de sobriedade e não somente conselhos.
Dos 14 anos aos 20, deve se ter mais cuidado com a alimentação, por ser a idade mais perigosa, em que se arraigam os hábitos, se firmam os costumes e se definem as tendências.
O CORPO NUNCA EXIGIRÁ MAIS DO QUE AQUILO A QUE ESTÁ ACOSTUMADO. A saúde no tocante à alimentação é filha da educação e da vontade. Os alimentos excitantes e fortes despertam nos jovens certas tentações, às vezes, difíceis de vencer.
RECHAÇAR AO CAIR EM TENTAÇÃO OU VÍCIO DEPENDE DA DISPOSIÇÃO DE MANTER OU QUEBRAR A LEI.
Há certos manjares nocivos, que devem ser excluídos da mesa do aspirante, para assegurar uma boa saúde até a velhice.
Convém distinguir o necessário do supérfluo, para não cair no vício da gula. Todo supérfluo é nocivo porque se converte em resíduo dentro do tubo digestivo e produz intoxicação ou auto-envenenamento.
Toda iguaria de difícil digestão, demasiado excitante, é tóxica e por conseguinte nociva, embora não se notem seus imediatos efeitos, estes minarão a saúde e, quando menos se pensar, manifestar-se-á a enfermidade.
A maioria das carnes é pouco conveniente à saúde, embora não se possa qualificar de nociva, senão a carne de porco. As carnes de vaca, vitela e carneiro são aceitáveis como também os peixes frescos.
1 ) Devem-se eliminar da cozinha as vísceras de rezes (tripas, bofes, fígado, cabeça, sangue, rins e língua); somente são tolerados os miolos.
2 ) Conservas, carnes e vísceras de porco.
3 ) Mexilhões, caracóis, caranguejos, lagostas, ostras e toda espécie de moluscos. Todas estas iguarias devem ser eliminadas, porque as vísceras são as partes mais carregadas em toxinas; não são assimiláveis e como alimento são muito deficientes.
As conservas são muito piores; tolera-se apenas o presunto cozido. Os demais são bastante nocivos pelas especiarias, pimentas e outros ingredientes. Muitas vezes, também, as conservas são portadoras de TRIQUINAS ou VERMES, que, ao penetrarem no corpo, proliferam e passam ao sangue, deste aos músculos, nos quais se fixam, com evidente perigo de vida para a criatura.
Os moluscos e os crustáceos são indigestos e podem estar contaminados pela água donde vieram.
O peixe fresco é tolerado, porém é altamente venenoso quando deteriorado. O iogurte e o Kefir são os melhores alimentos para o organismo porque estimulam a produção dos leucócitos ou células do sangue que têm a propriedade de destruir os germes das moléstias infecciosas.
A gula figura na lista dos pecados capitais. Disse Hipócrates: MAIS MATOU A GULA QUE A ESPADA, e isto é uma grande verdade. Todas as enfermidades, ou a maioria delas, provêm da carência ou do excesso de alimentação.
Todas as doenças do tubo digestivo ou do sangue, tais como a gota, a dispepsia, a albuminúria… têm sua origem na GULA.
O vômito aparece quando o aparelho digestivo foi obrigado a trabalhar mais do que o que comumente pode, devido ao excesso de alimento, mastigação deficiente, ou envenenamento.
A má-digestão se dá porque o aparelho digestivo, sobrecarregado, deixa de digerir o excesso e este se putrefaz nos intestinos, formando cólicas, câimbras, tifo, varíolas, disenterias, apendicites, hemorróidas, etc…
Quando se come mal, tem-se má digestão, sendo o quilo forçosamente impuro e tão espesso que fluirá penosamente pelos vasos quilíferos, comunicando seu espessamento ao sangue, ocorrendo o risco de se formarem grumos, que não podendo passar pelos vasos capilares, se estagnam em um dos vasos do cérebro, ocasionando a morte repentina, por embolia.
A esta morte estão sujeitos os glutões.
A gula intensifica as inclinações grosseiras, desperta o apetite sexual; a impureza chega embotar as faculdades intelectuais e faz do homem uma espécie de suíno, pois o suíno é o único animal que não se sacia nunca.
Os aperitivos, os excitantes da gula são perigosos e agem contra as leis da saúde.
Um alimento é mais saudável quando o é mais natural, isto é, sem muito tempero e condimento. Todo condimento é uma questão de costume ou de necessidade.
Devem ser absolutamente proibidos por serem nocivos à saúde os seguintes condimentos: pimenta, noz moscada, cravo, canela, baunilha, vinagre e mostarda. São permitidos, porém sem abuso: sal, açúcar, mel e limão. Porém o limão fora das refeições é muito recomendável em vários casos de enfermidades.
Os condimentos saborosos e que não causam dano ao organismo são: sal, açúcar, mel, erva-doce, louro e limão de acordo com o paladar e a iguaria.
O limão substitui o vinagre em tudo e pode servir para temperar vários alimentos.
Deve-se evitar as receitas culinárias, que de nada valem para a saúde. A sensatez é tão característica da verdade, quanto da saúde. Um bom almoço é suficiente para a manutenção do homem, sempre que se saiba combinar a quantidade com a qualidade e a variedade dos alimentos segundo as estações do ano, o clima, a profissão e as condições econômicas.
Pela manhã, uma hora depois de levantar-se e assear-se deve-se tomar o desjejum racional, e à noite, ao chegar do trabalho, pode-se tomar uma ligeira refeição segundo a necessidade, mas não segundo o apetite.
Cada profissão necessita de um tipo especial de alimentação. As profissões sedentárias, que obrigam o indivíduo a trabalhar sentado, como os empregados de oficinas, escritórios, despachantes, funcionários públicos e alguns ofícios, como sapateiros, alfaiates, modistas, relojoeiro, etc. devem usar alimentos leves, tais como: leite, aveia, tapioca, pão preto, mel, cereais e frutas em geral. Não devem comer carnes, nem gordurosas, porque os alimentos muito gordurosos provocam a adiposidade.
No regime dos que fazem grandes esforços devem predominar os alimentos hidrocarborados, que proporcionam energia muscular.
Há uma pauta ou ração-tipo, que determina em gramas o mínimo que se pode absorver das várias substâncias e de acordo com a idade, que é a seguinte:
Albuminas Gorduras Hidrocarbonatos
Jovens 80 50 400
Adultos 120 60 400
Adultas 95 50 400
Anciãos 100 70 400
Anciãs 80 50 400
Operários (trabalho pesado) 150 100 500
Antigamente dividiam-se os alimentos em: alimentos de reserva e alimentos de poupança.
A gordura é um alimento de reserva, porém não é digerida, e sim, impulsionada ou misturada intimamente com o sangue, donde sai para se depositar sob e pele, formando o que se chama tecido adiposo, o qual forma o toucinho nos porcos. Este tecido adiposo serve de alimento ao homem em casos de enfermidade, dieta forçada, jejuns prolongados ou nutrição deficiente.
Há certas substâncias que reparam as perdas de albumina dos tecidos e se chamam alimentos de economia, tais como o leite, o açúcar de fruta, o mel e os amidos.
Embora se considere o regime misto como o mais apropriado para todo o mundo, sem embargo, somos obrigados a respeitar os hábitos de comer carne. Por isso devemos aconselhar aos que se alimentam de carne, a só consumi-la na base de 100 gramas de carne de vaca, vitela, carneiro, galinha, frango, e isto mesmo só ao almoço do MEIO-DIA e nunca pela manhã ou ou ao jantar.
Não se deve tomar caldo de carne porque contém todos os micróbios e venenos, que expeliu a carne na água. É verdade que o POBRE fígado se encarrega de destruir tais venenos, porém mais tarde sobrevêm uma enfermidade infecciosa ou mesmo uma febre, cuja causa não se sabe a que atribuir.
De maneira que o caldo e o suco ou extrato de carne constituem mais um refúgio que um alimento.
A maneira menos perigosa de preparar a carne é fervê-la bem em água, até que elimine as impurezas e depois guizá-la com legumes, raízes ou verduras.
A carne assada ou frita é indigesta e sempre retém, por ser meio crua, muitas toxinas.
O peixe pode ser tolerado se for fresco, e feito cozido sem tempero. Nunca frito, nem com pimentas.
De todo modo se deve evitar comer carne ou peixe diariamente; deve-se alternar a alimentação com laticínios, ovos e verduras.
Deveres do aspirante para com o corpo: TEMPLO DO ESPÍRITO.
1° – Mastigar bem os alimentos.
2° – Tomar, aos goles, dois litros de água por dia.
3° – Fazer uma lavagem intestinal por semana, com água morna.
4° – Banho genital com água fria, duas vezes ao dia, antes de cada comida, com 10 minutos de duração cada vez. Este banho é vigorizador e energético.
5° – Aspirar, pelo nariz, pelo menos cem vezes ao dia; uma inspiração lenta, completa, como quem aspira o perfume de uma rosa.
6° – Fazer uma fricção geral, com uma toalha molhada em água fresca, à noite antes de dormir ou de entrar no leito.
7° – Repetir, conscientemente, uma afirmação como a seguinte: “EU SOU” DEUS EM AÇÃO NESTE CORPO QUE É MEU TEMPLO. “EU SOU” A SAÚDE NESTE CORPO.
8° – Viver sempre alegre! Assim já estareis no caminho da superação e do triunfo que não admitem pessimismo, nem tristeza.
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Autoria do texto acima:Dr. Jorge Adoum (Mago Jefa)
*A Gnose nos ensina que o uso “moderado” de carne é importante, especialmente porque sua contraparte elemental, energética, está intimamente ligada ao Fogo. Este é um dos 5 elementos etéricos (no Oriente chamados de tatwas), os quais devem TODOS fazer parte de uma dieta saudável e harmoniosa de acordo com as Leis de Equilíbrio da Natureza.

As conjurações para defesa psíquica


As conjurações servem para nos defendermos no astral e, quando estivermos no mundo astral, verificar se conversamos realmente com um mestre nesta dimensão, pois existem entidades vestidas e disfarçadas de santidade.
As conjurações servem para o mundo astral, porém acabam repercutindo em outras dimensões, como no etérico e até no físico, sendo utilizado antes de realizarmos uma prática, para criar um círculo mágico de proteção, ao nos deitarmos antes de dormir etc.
Lembrando: toda prática deve ser feita “sempre” com Positividade, Concentração, Imaginação e Fé na Divindade, unidas em vibrante harmonia.

Cântico do Belilin

(entregue ao Mestre Samael por um Anjo da Força, chamado Anjo Aroch, ou simplesmente Anjo Belilin)
(por 3 vezes seguidas)
Belilin, Belilin, Belilin
Ânfora de Salvação
Quizera estar junto a Ti
O materialismo não tem força junto a mim
Belilin, Belilin, Belilin
(3x)
Pai meu, Deus meu, eu te suplico com todo o meu coração e com toda a minha alma, para que ordenes ao meu Intercessor-Elemental para que ele trace o círculo mágico de proteção ao redor do meu corpo (do meu quarto, de minha casa etc.).
Deve-se imaginar o elemental ao redor do corpo, ou do quarto, ou da casa, criando o círculo de proteção, nos sempre pedimos ao nosso Pai que ordene porque nós, com nossa porcentagem de Consciência, não temos ainda nenhuma autoridade sobre nossas partículas do Ser, como no caso do Iintercessor Elemental (ou Anjo da Guarda Elemental).
É importante que, sendo o círculo semi-etérico, qualquer animal pode quebrá-lo, assim, ao realizarmos um círculo no nosso quarto, e estando a janela aberta, um pássaro entra, o círculo já foi quebrado, isso ocorre também com qualquer pessoa que entra ou sai do lugar onde foi traçado o círculo de proteção.
No astral, devemos realizar a Conjuração de Júpiter, toda a vez que invocarmos um mestre, para termos certeza que estamos diante dele. Evocamos qualquer mestre com profundo respeito, intensa devoção e suprema humildade, usando a fórmula que nós dá o mestre Samael.

Invocação de um Mestre no Astral

O VM Samael nos dá uma fórmula para invocar um mestre no astral, ele dá o exemplo do anjo Adonai, mas como ele fala que atenderá ao chamado a quem quiser invocá-lo, aqui está a petição.
Estando conscientes que estamos em astral, com profundo respeito, intensa devoção e suprema humildade, invocaremos o V.M. Arcanjo Samael:
Samael! Vinde até aqui. Vinde até aqui. Vinde até aqui.
ANTIA…DA-UNA…SASTASA… Samael, Samael, Samael … AAAAAAOOOOOOMMMMMMM… Samael, Samael, Samael …
Continuaremos invocando o mestre, com o coração, até que ele chegue, quando ele chegar, devemos ser objetivos, compreender que o nível de Consciência nosso é pequeno, devemos conjurá-lo com toda força para sabermos se é realmente um mestre ou um demônio disfarçado. Aí, suplicaremos ajuda…

Conjuração de Júpiter

Com a mão direita apontando como mostra a figura e a esquerda no plexo solar como mostra a outra figura abaixo, devemos realizar com suprema força a conjuração de Júpiter, imaginando saírem labaredas de fogo da mão estendida em direção ao indivíduo que estamos conjurando no astral:
Em NOME DE JÚPITER
Pai dos Deuses
Eu te conjuro:
TE VIGOS COSSILIM!
Repete-se três vezes com muita força e imaginação, se o indivíduo fugir fulminado, é óbvio que era um adepto da loja negra disfarçado, se ficar sem nada ocorrer, é um verdadeiro mestre, os mestres gostam quando os discípulos os conjuram, isto mostra que o discípulo está lutando para Despertar a Consciência. Então, desta forma, podemos receber conhecimentos aos pés dos mestres e nós proteger contra os tenebrosos.

Conjuração da Semente Crística

Klimmmmmmmmmmmm
Klim… Krishnaya… Govindaya… Gopijana… Vallabhaya… Suáha…
O Venerável Mestre Samael Aun Weor afirma que quando mantralizamos a palavra sagrada Klim, desce das dimensões inefáveis do Cristo Cósmico, do Fogo Divino, uma luz esplendorosa e indescritível.
Então, devemos mentalizar ao nosso redor uma poderosa luz branca, alva, que nos protege, como uma parede de aço ao nosso redor, e criando uma campo de energia harmoniosa no ambiente em que nos encontramos.
Se possível, pode-se mentalizar também uma Estrela de 5 pontas na cor azul-elétrico em nossa testa ou mesmo no coração. Outra dica importante: caso vejamos alguém (em casa ou na rua) transtornado, desequilibrado e/ou irado, pode-se mentalizar na testa deste indivíduo essa estrela e vocalizar a Conjuração da Semente Crística várias vezes seguidas.
Tenha certeza absoluta que mais cedo ou mais tarde a pessoa (ou pessoas) irá se acalmar, voltando ao estado anterior de relativo equilíbrio psíquico. (Também recomendável para pessoas com desequilíbrios mentais.)

Doenças Causadas por obsessões, feitiçarias, mau-olhado.


Doenças causadas por obsessões, feitiçarias, mau-olhado

Pergunta: O senhor poderia me dizer se existem as doenças de mau-olhado?
Samael Aun Weor: 
Tenho de dizer-lhe que nas cidades morrem milhares de crianças devido ao mau-olhado. Acontece que nos países “supercivilizados”, as pessoas não acreditam em tal doença e por isso a mortandade aumente de maneira geral.
Qualquer pessoa com força hipnótica inconsciente, ao olhar um menino, fere violentamente seu corpo vital e o resultado não se faz muito esperar. Em seguida surgem na vítima grandes olheiras, vômito, febre, diarreia etc. Os médicos costumam diagnosticar infecção intestinal e receitam muitos antibióticos, xaropes etc. No entanto, as crianças em vez de melhorar pioram e morrem.
Que se pode fazer são fortes passes magnéticos, de baixo a cima, sobre o rosto e pálpebras do menino com o firme propósito de eliminar os fluidos vitais tenebrosos. Convém acender um fogo, vela ou chama e ler para as crianças a Conjuração dos Sete do sábio Salomão tal como está escrita neste livro. Deve-se também benzer o menino enfermo na fronte, no peito, sobre a cabeça e nas costas, enquanto se lê os quatro evangelhos.
P: Ler os quatro evangelhos é muito comprido, não se poderia abreviar alguma coisa?
SAW: 
Sim, senhorita. Podem ser lidas as bem-aventuranças com verdadeira fé para lançar um fluido curativo suficientemente forte que desaloje os maus fluidos acumulados no organismo do enfermo. Assim deverá se curar.
P: Existem, então, enfermidades causadas por feitiçaria?
SAW: O mundo está cheio disso, distinta senhorita. Posso citar inúmeros casos, mas antes de tudo quero dizer-lhe que a primeira coisa que se necessita é o diagnóstico exato; somente assim se atinge a cura.
Infelizmente, são muito raros os curadores que sabem diagnosticar de verdade uma doença ocasionada por feitiçaria. Vou citar um caso especial relatado pelo sábio Waldemar. Segue entre aspas porque não me agrada ser adornado com plumas alheias, mas como é realmente um caso sensacional, é bom que nossos leitores o conheçam: Um dos casos mais interessantes de ciúmes vampirescos o experimentou o investigador e ocultista francês Eliphas Levi (abade Constant).
Durante sua permanência em Londres, Eliphas Levi travou amizade com um jovem duque, cuja casa visitava quase que diariamente. Fazia pouco tempo que o duque tinha se casado com uma jovem princesa francesa de extraordinária beleza, contudo o fizera contra a vontade de sua família protestante, já que a jovem era católica praticante.
O duque, como o comprovou Levi, tinha levado durante muitos anos uma vida um tanto frívola, para não dizer libertina, tendo por amante durante muito tempo uma jovem italiana, bailarina de balé. No fim a abandonou já que na realidade amava apenas a sua esposa.
Certa tarde, a duquesa enfermou , motivo que a levou a acamar-se. Os médicos diagnosticaram um princípio de gravidez, porém logo ficou demonstrado que a sua debilidade devia ter outra causa.
Apesar de o duque haver consultado os mais famosos médicos de Londres, eles viram-se diante de um enigma. Foram empregados os mais diferentes remédios sem êxito algum. Frequentava o palácio do duque também um velho abade francês que conhecia a princesa já de Paris.
Esse ancião agradou-se de conversar com Eliphas Levi especialmente de problemas metafísicos, pois ele também se interessava sobre o tema há décadas e não apenas teoricamente. Certa noite ficaram a sós no salão, pois o duque preocupado se fora para o quarto para ficar ao lado de sua esposa enferma. Era uma noite fria e úmida.
Fora, a célebre névoa londrina ondulava empanando a luz dos lampiões. De repente, o abade agarrou uma das mãos de Levi e disse com voz baixa: “Escute, querido amigo, desejaria falar de algo com você. Posso confiar com sua inteira descrição?”
Levi respondeu afirmativamente e o abade prosseguiu: “Tenho todos os motivos para supor que a doença da duquesa não é natural. Conheço a Mildred desde pequena e sempre foi uma garota mais saudável do que se possa imaginar. Agora, torna-se lânguida e se debilita dia a dia; parece-me que está sendo dessangrada misteriosamente”.
“Acredita você que se ache sob o influxo de algum poder obscuro? Que está em jogo algum sortilégio?” perguntou Levi. “Posso confiar e muito em minha voz interna e por isso quase me atreveria a dizer que nessa enfermidade há algo que não vai como deve. Queres ajudar-me a romper o encantamento.” “Com muito prazer”, respondeu Levi. “Bem, em tal caso não devemos perder mais tempo. Agradeceria que meia hora antes da meia-noite viesse ao meu domicílio para uma conjuração conjunta. Tentarei interpelar o poder tenebroso. Caso nos chegue uma resposta do além…”
Depois dessa conversação, Eliphas Levi tomou umacarruagem e rapidamente transladou-se para sua residência, onde se lavou, se enfeitou e mudou de roupa das cabeças aos pés, pois os espíritos da zona média, que era os que o abade pretendia invocar, exigiam de seus conjuradores a mais escrupulosa limpeza.
Também o traje devia estar de acordo com sua natureza; não suportavam nenhum tecido animal pelo que ficavam descartados os de lã, assim como os sapatos de couro ou de qualquer pele.
Como a casa do abade situava-se no nordeste, em Hampstead Heath, e Eliphas Levi vivia na Praça Russel, ou seja, era considerável a distância entre ambos os lugares, Eliphas Levi teve de fazer seu exigente asseio com certa pressa, uma vez que queria estar lá no horário combinado. Uns 40minutos antes da meia-noite chegou a Hampstead Heath.
O abade em pessoa, todo de branco, abriu-lhe a porta e o conduziu por uma elevada escalinata a um aposento que se achava em um extremo do corredor do primeiro piso. Os olhos de Eliphas Levi tiveram primeiro de acostumar-se com a obscuridade: chamazinhas azuladas e trêmulas queimavam um incenso que cheirava a âmbar e almíscar.
Nessa luz incerta, Eliphas observou uma grande mesa circular que se encontrava no centro da habitação, e, plantado sobre ela, o crucifixo invertido, símbolo do falo. Junto à mesa estava um homenzinho delgado. O abade comentou: “É meu criado. Você já sabe que é indispensável a cifra de três para essas conjurações. Começa você com a primeira invocação”.
Este convite da parte do abade era mais que uma cortesia, pois as potências da zona média poderiam enojar-se e vingar-se sobre o dono da casa, causando-lhe até a morte, caso permitisse rebaixar a harmonia de sua esfera por um intruso incompetente. Ceder pois a invocação ao amigo era mostra de que considerava a Eliphas como mestre de primeira categoria na magia. Tal suposição era em verdade justificada.
Se alguém podia executar com êxito, com gesto desembaraçado e sem temor, com coração puro e uma vontade fortalecida por numerosas provas, as cerimônias milenares da sagrada magia, era este homem. Ele exercia no reino dos espíritos tanto domínio quanto no mundo das criaturas encarnadas e adeptos.
Entre o véu de fumo, Eliphas estendeu a mão instintivamente à esquerda. Lá devia estar o recipiente com água benta que devia ter sido recolhida em uma noite de plenilúnio de uma cisterna, velando-se e orando-se sobre ela durante vinte e uma noites. Em seguida, fez uma aspersão pelos quatro ângulos da habitação.
O abade fazia às vezes de acólito e movimentava o incensário ondulatoriamente. No fumo, começaram a formar-se figuras estranhas e, ao mesmo tempo, pareceu-lhes que um frio, gelado, brotava do chão e chegava-lhe até a ponta dos cabelos, dificultando-lhes a respiração.
Eliphas Levi proferiu agora com mais força as palavras de invocação. Subitamente, as paredes do quarto pareceram retirar-se como se um abismo infinito e astral se abrisse na frente deles, ameaçando engoli-los. Brilharam os esplendores de uma cintilantes luminosidade e os olhos se cobriram para não ofender o espírito invocado com um olhar indiscreto.
Com régia voz, Levi perguntou a causa da enfermidade da duquesa Mildred.
Não recebeu resposta. As emanações de fumo ficaram espessas de tal modo que ameaçaram sufocar os sentidos. Precipitando-se rumo à janela, Eliphas ouviu subitamente uma voz, a qual ainda que forte e retumbante parecia sair do mais profundo de si mesmo e encher todo o espaço de sua alma.
O que a voz lhe gritou era tão espantoso que suas pernas se negaram a mover-se e ficou como que petrificado no mesmo lugar onde se encontrava. Agora foi a vez do abade se precipitar para junto da janela, porém suas mãos trêmulas, sem forças, não conseguiram abri-la. O criado que assistira passivamente a invocação jazia desmaiado no chão.
Por fim, Eliphas saiu de sua paralisia e rompeu o cristal com o crucifixo, absorvendo o ar fresco da noite com fruição em companhia do abade, especialmente ele que banhava por assim dizer, sua cabeça febril na névoa úmida. Por todos seus nervos corria a espantosa acusação que o misterioso espírito havia lançado com clareza inequívoca contra ele.
Quando por fim se recobrou, voltou para o quarto. O fumo tinha se dissolvido, mas a lamparina seguia ardendo tenuemente. O abade, palidíssimo, contemplava a Eliphas com os olhos dilatados e balbuciou: “Você é realmente culpado, meu amigo? Não posso acreditar!”
“Você também ouviu a resposta do espírito?”, perguntou Levi. O abade deixou cair a cabeça, como que oprimido, num gesto de concordância. “Sim…”, sussurrou apenas perceptivelmente. Levi se manifestou com veemência: “Juro-lhe que tomei o símbolo com mãos puras e que em minha vida jamais cometi um crime. Juro-lhe que não estou manchado de sangue”.
Ao dizer essas palavras, aproximou-se mais da lâmpada de maneira que o brilho dela caiu em cheio sobre ele. Espantado, o abade apontou com o dedo a mandíbula e a peiteira da camisa de Eliphas. “Aí, olhe você mesmo no espelho…”, disse tomando a mão do amigo e conduzindo-o a um grande espelho de parede que pendia no quarto contíguo.
Ali, comprovou Eliphas um corte em sua barba com umas gotinhas de sangue; também em sua camisa apareciam outras gotinhas. Devia ter se cortado ao fazer apressadamente a barba… Assim, a resposta do espírito explicava-se perfeitamente: “Eu não falo com alguém manchado de sangue”.
Levi sentiu seu coração se aliviar de um enorme peso, não obstante o abade parecia mais acabrunhado e tinha se deixado cair sobre um sofá, contraía os ombros convulsivamente e escondia o rosto com as mãos, Levi tentou acalmar o ancião, porém ele o rechaçou dizendo: “Trata-se da pobre Mildred, cada hora consome sua vida. Não fosse por isso, poderíamos invocar o espírito de novo em três vezes 21 dias, com as devidas oferendas e orações… porém o tempo é demasiado, nesse ínterim Mildred morrerá”.
Levi não soube o que responder e fechou-se em um denso silêncio que obrigou o abade a levantar-se e a andar com passos vacilantes de um lado a outro da sala: “Custe o que custar, devo obter uma resposta… a qualquer preço.
Prometa, meu amigo, que não me abandonará!. Uma vigorosa determinação lia-se na mirada do ancião e para tranquilizá-lo Eliphas respondeu: “Dou-lhe a minha palavra. Ponho-me a sua disposição como mago. Como o objetivo ainda não foi alcançado, mantenho a palavra dada”. “Então, permaneça aqui, dentro de 12 horas efetuaremos outra conjuração; invocaremos os espíritos da zona baixa”, disse o abade. Eliphas sobressaltou-se. Teria o velho ficado louco? “Você… o quê? Você… um filho da Igreja quer entrar em contato com os espíritos infernais? Não, isso não está sequer na intenção da devota duquesa. Renuncie a isso, não arrisque sua alma”.
É ostensível que invocar demônios é magia negra. Resulta claro que a magia negra traz fome, nudez, enfermidades e calamidades físicas e morais.
Havia tal glacial decisão nas palavras e gestos do abade que Eliphas sentiu que toda réplica seria vã. Contra sua vontade, mais por lealdade à palavra dada, aceitou a solicitação do amigo. Ficou como hóspede na casa. Depois da extraordinariamente fatigante e tensa conjuração anterior, dormiu tão profunda e pesadamente que despertou tarde de manhã.

Mau-olhado é a canalização concentrada de energias deletérias, egoicas, e podem ser suficientemente fortes para prejudicar o campo áurico, criando malefícios, doenças e diversos distúrbios psicofícios, entre outros.
O dia foi passado com as devidas purificações e orações. De noite, Eliphas recebeu a roupa apropriada para o serviço com o diabo, bem como os demais requisitos. Como já manifestara antes, o abade não tomaria parte ativa na invocação. Somente o assistiria como acólito, mas mesmo assim vestiu-se com a roupagem prescrita.
O que aconteceu após é algo que francamente e de maneira alguma quero transcrever porque há responsabilidades na palavra. Neste caso é preferível calar porque o silêncio é a eloquência da sabedoria. É notório que se alguém transcreve parágrafos tenebrosos, converte-se em cúmplice do delito. Isto é semelhante a ensinar magia negra às pessoas.
Felizmente, os invocadores do presente relato não conseguiram tornar visíveis e tangíveis os demônios invocados. A única coisa que conseguiram foi fazer brotar de uma parede uma salamandra, pequena e inocente criatura do fogo.
O abade, fazendo provisão de todas suas forças, perguntou pela doença da duquesa. “Batráquios”, falou a salamandra com voz infantil e no mesmo instante desapareceu. Eliphas viu então como o abade cambaleava e desabava no chão.
Imediatamente tomou nos braços seu magro corpo e o levou para o dormitório, onde despindo o ancião o pôs na cama, indo logo buscar o criado para que trouxesse algum reconstituinte. Ao voltar, encontrou o abade completamente restabelecido, mas sua aparência era a de um homem abatido, parecia haver envelhecido muitos anos.
Obviamente, o abade estava fazendo esforços sobre-humanos para salvar a duquesa.
“Tudo inútil, a pobre Mildred haverá de morrer. Minha alma…, ó minha alma… o que quer dizer ‘batráquios’?”, exclamava com voz febril. “Apenas sei que é uma palavra grega que significa rãs”, respondeu Eliphas.
O criado não tardou a chegar com vinho e biscoitos, porém o abade repeliu todo alimento. Eliphas tomou um pouco e tentou arrancar o amigo de sua desesperada letargia, mas foi inútil sua pretensão em reanimá-lo. Com o coração oprimido retirou-se para sua moradia. No dia seguinte, informou-se sobre como estavam o abade e a duquesa.
Mildred ia cada vez pior. Seu médico de cabeceira dava por certo seu óbito. Também o abade achava-se em estado grave. Negava qualquer alimento e inicialmente não respondeu as perguntas do amigo, depois manifestou sua intenção de por fim aos seus dias mediante a inanição. Profundamente entristecido, Levi despediu-se, preocupando-se muito com as trágicas conseqüências do pecaminoso conjuro.
Durante as duas tardes seguintes, afundou-se outra vez nos seus costumeiros estudos e enquanto lia o Enquiridion de Leão III deteve-se no ponto no qual, através da chave de Trithenus, se decifrava do esotérico e cabalístico escrito o seguinte: “Um apreciável encantamento maléfico é o da rã”.
Abstemo-nos de entregar a fórmula secreta do sapo para não dar armas aos perversos criminosos da magia negra.
Como um relâmpago, o trecho atravessou a mente de Eliphas. Sem fechar o livro pôs o sobretudo e lançou-se através das ruas de Londres que iam sumindo no crepúsculo vesperal. Por fim, achou uma carruagem e pareceu-lhe insuportável e longo o tempo que levou para chegar ao palácio do duque. Rostos chorosos o receberam. Informaram-lhe: “… a duquesa está em agonia. Já estão administrando-lhe os últimos sacramentos…”
“Eu posso salvá-la”, exclamou Eliphas e afastando os espantados criados precipitou-se em direção ao quarto de Mildred, onde achou o duque. Com a respiração ofegante, suplicou-lhe: “Você me conhece o suficiente para saber que sou de confiança. Creia-me pois que não se perdeu toda a esperança.
Enquanto a duquesa viver não há porque se desesperar. Rogo que me deixe a sós com ela e pelo amor de Deus não me pergunte nada … tenha confiança em mim”. Ainda que atônito e confuso ao extremo, o duque acedeu ao desejo de Eliphas pedindo aos presentes: um médico, um sacerdote e uma donzela de companhia, que abandonassem a paciente. Uma vez só, Levi fechou a porta atrás de si e se aproximou do leito da princesa. “Era o que supunha”, murmurou ao ver Mildred sumida em uma espécie de catalepsia com os olhos brancos. Seus lábios estavam roxos e respirava com suave estertor.
Imediatamente Levi pôs mãos à obra e começou a levantar o assoalho da soleira da porta, porém a madeira resistiu aos seus trêmulos dedos. Sacou sua navalha de bolso, cuja folha se rompeu no frenético intento. Finalmente e com força desesperada conseguiu levantar o sarrafo. Sangravam-lhe os dedos e seu esforço tinha sido baldio… Nada estava oculto ali. Levantou os tapetes… tampouco. Tornou a olhar a duquesa que respirava com dificuldade.
Reparou que sua mão esquerda pendia singularmente contraída para um lado. “A cama!”, pensou e com a certeza de agora procurar no lugar certo, levantou a enferma de seu leito e a depositou tão suave quanto pode sobre um sofá que estava contra a parede. Dedicou-se a seguir com uma crescente excitação a revolver cobertores e almofadas, mas nada … nada de novo.
Tirou o colchão e o desfez, tateou, apalpou, remexeu sua crina… e… seus dedos tropeçaram com um objeto mole, esponjoso, agarrou-o e retirou-o. Com efeito era aquilo que buscava… precipitou-se para fora do quarto.
Provou ao duque em breve explicação o problema e este colocou à sua disposição uma carruagem que o transportou com a maior rapidez a sua casa.
Chegando lá, pôs se a executar uma nova tarefa, a de queimar em chamas de pez e enxofre a besta dos infernos, seguindo ao pé da letra a prescrição do Enchiridion.
Abriu a janela do quarto para o mau cheiro sumir dele. Oprimido por um enorme cansaço, lançou-se vestido como estava na cama e num instante sumiu em profundo sono.
No dia seguinte, foi recebido como um salvador no palácio do duque. De maneira de causar pasmo e absolutamente incompreensível para os médicos, o estado de saúde da jovem duquesa havia melhorado a tal ponto que se podia falar de uma franca superação da crise. A própria Londres, no dia 28 de outubro de 1865, impressionou-se com a sensacional notícia de que a Diva do balé, Maria Bertin, tinha falecido repentinamente sem enfermidade alguma.
Esta não foi a única notícia. Poucas horas depois era também arrebatada pela morte uma parente próxima do duque, uma velha solteirona que tinha sido apaixonada inimiga de Mildred e que em vão tentara impedir o matrimônio do duque com a princesa católica.

Leonardo Da Vinci e a arte gnóstica



Cada vez mais as obras de Da Vinci vão sendo vislumbradas como portentosas obras da Arte Superior, da Arte Esotérica e da Arte Iniciática. Temos como exemplo a famosa “Gioconda”, ou “Mona Lisa”, obra-mestra deste famoso pintor.
A interpretação e comentários do Mestre Samael Aun Weor podem ser lidos no livro O Raio do Super-Homem, de Fernando Salazar Bañol, que é uma obra biográfica do mestre Samael.
Devemos dizer que Da Vinci era, além de exímio pintor, grande filósofo, esoterista, cientista, inventor, anatomista, psicólogo e astrólogo… Multifacético em cem por cento, com um poder intelectual incrível. Citamos entre seus inventos: Uma máquina voadora, antecessora dos modernos aviões e helicópteros, e, inclusive fez desenhos muito futuristas de naves espaciais… Ele era muito adiantado para sua época (por volta de 1450 a 1500).
Leonardo da Vinci, o grande maestro renascentista, foi discípulo de Verrochio, alquimista e hermetista conhecido da época, quem influenciou também a Sandro Boticelli, outro grande pintor da Renascença italiana. O biógrafo de Da Vinci e seu contemporâneo, Vascari, definiam o maestro como sendo possuidor de “mente hermética”.
É interessante estudarmos com profundidade a vasta obra de Da Vinci e saber onde estão os ensinamentos passados por ele em suas principais obras “iniciáticas”, tais como a Mona LisaA Santa Ceia e A Virgem da Rocha, entre outras.
Sinceramente, não podemos afirmar que Da Vinci pertenceu a esta ou àquela sociedade secreta, porém, sim, podemos afirmar enfaticamente que ele tinha conhecimentos esotéricos muito profundos, e certamente devido à época, tudo o que ele aprendeu em relação à Divindade, ao Cosmo e ao Homem foi inserido em seu Trabalho. Realmente, mestre Leonardo era detentor de grandes conhecimentos de Alquimia, Astrologia, Teologia Gnóstica etc.
Existem muitas lendas cheias de mistério e de esoterismo… Conta-se, por exemplo, que em uma ocasião Da Vinci estava pintando sua famosa “Última Ceia” e querendo pintar psicologicamente os atributos de cada apóstolo, vai a uma fonte de Roma e encontra um jovem muito belo, agraciado, de ademãs suaves, de tez despojada e inocente. E escolhe a este jovem para que sirva de modelo de João, o discípulo amado do mestre Jesus. Uma vez terminado o trabalho, Da Vinci lhe pagou muito bem… E continuou com o seu trabalho.
Porém, em seguida necessitou encontrar um modelo para Judas Iscariotes. E sua busca foi realizada nas praças, fontes, ruas e mercados, sem encontrar o modelo anelado. Sem embargo, com o correr dos dias e já cansado de tanta busca inútil, eis que entrou em uma taberna e encontrou um jovem desalinhado, sujo, barbado… Com todos os vícios refletidos em seu rosto, duro, sofrido, com sinais de golpes e brigas, o típico rosto do homem viciado e degenerado, ladrão, embusteiro e, quiçá, assassino. Da Vinci encontra naquele homem o “apóstolo traidor” e decide contratá-lo para que pose para sua pintura.
Esse indivíduo de más índoles vai com o artista e começa a posar para o término da obra. Porém, oh… surpresa… Quando Da Vinci estava terminando, observou que aquele homem estava chorando. Qual a causa de tanto pranto? Por que aquele homem tosco e de rosto traiçoeiro estava com seu rosto banhado de lágrimas? O artista interroga o jovem e este lhe responde: “Acaso não me reconheces?” Para surpresa do pintor, o jovem lhe diz: “Eu sou aquele cujo rosto te fascinou para que eu fosse um anjo, o discípulo amado do Cristo. Mas agora, tu vês o traidor, o hipócrita… Tal é o meu estado desde que tu me pagaste abundantemente por haver posado pela primeira vez… Com teu dinheiro caí no vício e na perdição…” O artista decide terminar a obra assim mesmo, pagando-o não sem antes consolar aquele jovem que caíra na miséria dos vícios… Bem, essa foi uma pequena peculiaridade acerca da vida de Da Vinci…
Leonardo comprova todos os seus conhecimentos esotéricos com as diversas obras que saíram de sua inspiração. Duas delas que merecem destaque por seu profundo simbolismo alquímico, astrológico e cabalístico são A Santa Ceia e Mona Lisa.
Significado Esotérico da Mona Lisa
Este quadro, considerado a maior obra de arte de todos os tempos, tem uma representação alquímica profunda. Segundo o Mestre Samael, a Gioconda representa a Divina Mãe Kundalini, a sagrada Mãe Alquimia ou, para Fulcanelli, é a poderosa Mãe Viúva, ou seja, a Ciência da Alquimia (não à toa, os maçons Iniciados são chamados de “os filhos da Mãe Viúva”, representação que vem do Egito Antigo, onde Hórus é filho de Ísis, a viúva do defunto Osíris).
Vemos uma figura austera de mulher, cujo sorriso é, ao mesmo tempo, agradável e marcial (pois nossa Mãe Divina é, segundo Samael, “terror de Amor e Lei”).
Ela veste roupa nas cores vermelha e verde, as duas cores fundamentais do sufismo e da Alquimia, ou seja, as cores do Leão Verde e do Leão Vermelho, as duas mais poderosas forças da Alquimia, nosso Ser (verde) e nossa Mãe Kundalini (vermelho).
Suas mãos estão numa postura (mudra) de defesa, representando que ela alegoriza a ciência hermética, esotérica. E Ela mostra não a totalidade dos dedos de suas mãos, mas tão somente 9 dedos.
O que representa o número 9 dentro da Alquimia senão o Arcano 9 do Tarô, o Eremita solitário? A Nona Esfera da Magia Sexual? Os 9 Céus e os 9 Infernos de Dante?
Ao fundo dessa maravilhosa obra vemos dois Caminhos, as famosas Vias Seca (à nossa esquerda) e Úmida (à nossa direita) da Alquimia Sagrada.
O Caminho Úmido indica a Senda Nirvânica, que é uma senda maravilhosa, e o Caminho Seco, que assinala o Caminho Direto para Deus, para o Absoluto, que é um Caminho Superior. Porém, esses dois Caminhos só existem quando compreendemos que eles têm um Guardião, que é essa bela e austera Senhora, nossa Mãe Divina Interior Kundalini. Sem Ela, não há (e nunca poderá haver) um autêntico trabalho de Alquimia.
Da Vinci conhecia a fundo a ciência alquímica e por meio da Imaginação, da Inspiração e da Intuição, ele conheceu sua Mãe Divina particular, representada no quadro da Mona Lisa (pois todos nós temos a nossa própria e íntima Mãe).
Ah, uma última observação: os nomes Mona Lisa e Gioconda têm as 3 letras fundamentais IAO, que são os mantras secretos dos gnósticos. IAO é um dos mantras sagrados da Magia Sexual.
Significado Esotérico da Santa Ceia
Esse maravilhoso quadro tem várias representações, entre elas, os mistérios da Astrologia Iniciática, representada pelos antigos como os 12 Trabalhos de Hércules.
Jesus rodeado por seus 12 Apóstolos são o Sol e seus 12 planetas de nosso Sistema Solar.
(Sim, nosso Sistema Solar possui 12 planetas, 3 dos quais ainda não descobertos pela ciência acadêmica: Vulcano, Perséfone e Clarión.)
Ao lado direito de Jesus (à nossa esquerda), o personagem seria João, o discípulo amado de Jesus, ou uma mulher, Maria Madalena, sua esposa-sacerdotisa? Observe que esta mulher possui expressões típicas do pudor feminino, ela estaria usando uma corrente de ouro no pescoço e afasta-se de Jesus com uma coqueteria feminina, incontestável.
A figura feminina e Jesus usam o chamado “efeito espelhado”: Jesus está usando túnica vermelha e manto azul. E Madalena, túnica azul e manto vermelho. O “espelho” simboliza a entrada para uma realidade oculta. Um crítico de arte verá que os grupos formados por Jesus e Madalena, pelo afastamento de Madalena, formam um M no centro do Quadro. O M foi um código muito usado pelos Templários e sobre o qual existe controvérsia: M, símbolo da Constelação deVirgo, pode ser também o M de Madalena, venerada pelos Templários? Ou seria o Eterno Feminino de Deus, nossa Mãe Divina?
No “grupo de Jesus”, aparece “mão anômala” fazendo o “gesto ou dedo de João” (o Batista) tão caro a da Vinci, que usou este símbolo com grande constância na sua obra. O próprio da Vinci encarna Judas Tadeu. Apesar de ser a cena do Sacramento Mágico da Eucaristia, não há vinho ou pão na mesa posta por Da Vinci (o pão estaria reduzido a migalhas).
Na verdade, este trabalho astrológico é muito mais profundo, muito mais do que questões teológicas, ou mesmo de signos e cálculos. Da Vinci representou, como já dissemos, os 12 Trabalhos de Hércules, que são os passos iniciáticos necessários para encarnarmos o Cristo Interior. Essas 12 faculdades superiores de nosso Ser Divino são representadas na tradição cristã-gnóstica como os 12 apóstolos, mas podem ser vistas também nos 12 Cavaleiros da Távola Redonda.
Devemos aclarar que um dos grandes méritos da obra de Dan Brown, O Código Da Vinci, reside em que este autor criou um elo bastante próximo do que sempre foi defendido pelos gnósticos, tanto antigos quanto contemporâneos. Esse Elo entre o Santo Graal, a esposa de Jesus e todas as mulheres do mundo seria na verdade o Mistério dos Mistérios, guardado a sete chaves tanto por gnósticos quanto por maçons, templários e cátaros. Esse Grande Segredo está agora totalmente desvelado nos estudos gnósticos difundidos pelo grande mestre gnóstico contemporâneo, Samael Aun Weor.